No interior das pequenas cidades brasileiras, há lendas que resistem ao tempo, contadas em conversas à luz de velas e em encontros noturnos nas varandas. Entre essas histórias, uma das mais sombrias é a da Nivusinha.

Essa chuva fina e persistente, aparentemente inofensiva, esconde segredos antigos e sinistros. Quando o capoeirão se cobre de neblina e o ar parece carregar um peso invisível, os mais velhos sussurram um alerta: não saia para enfrentar a Nivusinha. Algo espreita na escuridão. Algo que chora… mas não é humano.

A Maldição que Vem com a Chuva

Dizem que, durante a nivusinha, um som pode ser ouvido nas profundezas do capoeirão. Começa como um choro fraco, quase indistinto, mas que cresce até parecer estar bem ao seu lado. Muitos descrevem esse som como um chamado—uma súplica desesperada.

Porém, aqueles que conhecem a lenda alertam: ninguém que seguiu esse som voltou para contar a história. Quem ousa desafiar a chuva e se aventurar no cerrado nessas noites, se perde em um labirinto invisível onde o tempo e a realidade se distorcem.

A maldição da Nivusinha

A História de Joana

Foi em uma dessas noites que Joana, uma jovem destemida e descrente das histórias locais, resolveu cruzar o capoeirão. A chuva fina caía sem força, apenas um véu sobre a vegetação adormecida. Caminhando rápido, ela ignorou os avisos e se afastou da trilha principal.

Até que sentiu algo diferente.

O som de seus passos foi se tornando cada vez mais abafado. O ar ficou pesado, e então veio o choro—baixo, distante, e inegavelmente humano. Joana hesitou, os contos que ouvira desde a infância vieram à sua mente. Mas sua curiosidade foi mais forte.

Com a lanterna em mãos, ela desviou do caminho e seguiu o som, que recuava a cada passo, como se a estivesse levando para algum lugar específico. E então, como se o próprio mundo tivesse prendido a respiração, a névoa se tornou densa.

Foi nesse instante que Joana viu.

Uma pequena figura, parada entre os arbustos, seus contornos tremulavam como fumaça. Seus olhos brilhavam como brasas, refletindo a luz fraca da lanterna.

Ela tentou gritar, mas sua voz não saiu.

O choro cessou, e tudo se tornou silêncio absoluto.

Então veio o som—um ruído grotesco, como uma risada baixa misturada ao som da chuva.

A figura avançou lentamente, e Joana tentou correr, mas sentiu algo arrastá-la para baixo. Seus pés estavam afundando na terra molhada, como se o próprio chão não quisesse soltá-la.

O Desaparecimento

Na manhã seguinte, o capoeirão estava quieto, como se nada tivesse acontecido. No meio da vegetação, encontraram apenas a lanterna de Joana, ainda acesa, abandonada no centro de um círculo de pegadas que terminavam abruptamente na clareira.

Ela nunca mais foi vista.

Mas a lenda não acabou.

Até hoje, dizem que, em noites de chuva fina, é possível ouvir o choro ecoando pelo capoeirão. Um aviso para aqueles que ousam desafiar os segredos que o cerrado carrega.

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